O Centro de Excelência para o Mar Brasileiro (Cembra) avança na execução do seu Projeto Estruturante do Cembra na área de Submersíveis para o Brasil, voltado à exploração do mar profundo com tecnologia nacional. A iniciativa tem como principal objetivo a elaboração de um Plano Nacional para o Mar Profundo, priorizando a soberania tecnológica e o uso estratégico de veículos submersíveis – incluindo modelos tripulados – como ferramentas fundamentais para a exploração sustentável dessa nova fronteira.
O Projeto ganhou recentemente o reforço da OceanPact e do SENAI CIMATEC, que se somam ao Grupo de Coordenação, composto também pela Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM), Fundação de Estudos do Mar (FEMAR) e AMAZUL. A integração dessas instituições amplia a capacidade científica, tecnológica e operacional da iniciativa, que conta ainda com o uso de inteligência artificial para potencializar suas análises e diagnósticos. A entrega de nove relatórios parciais, três produtos técnicos e um relatório final está prevista até janeiro de 2026.
Entre as atividades em desenvolvimento estão a análise de desafios e oportunidades para o Brasil no cenário internacional, a proposição de um projeto conceitual de submersível tripulado e a formulação de um plano de formação de recursos humanos. Estão previstas ainda ações integradas com o subgrupo de submersíveis do REMPLAC, coordenado pela SECIRM, além da realização de seminários e webinários. A expectativa é que o projeto culmine na criação de um grupo consultivo do tipo think tank, fortalecendo a presença brasileira nas iniciativas voltadas ao mar profundo.
“Há colaborações de Universidades, Centros de Pesquisa e empresas. Isso que caracteriza um Centro de Excelência. Já na constituição do Projeto, contávamos com esse contato com as várias entidades. E, agora, no Grupo Coordenador do Cembra, temos órgãos da Marinha que são a parte do governo, temos as universidades que atuam não só nesse Grupo de Coordenação, mas também atuarão na parte de estudos que vão ser realizados, que vão constituir os relatórios. Também temos a presença de empresa nesse Grupo”, explicou o Doutor Carlos Feu, Coordenador do Projeto.




































