Page 15 - Conceitos Básicos e Estratégia

Figura 3 – NPqHo “Vital de Oliveira”, lançado ao mar no dia 28 de setembro de 2014.

O Navio Hidroceanográfico Faroleiro “Almirante Graça Aranha” e quatro navios
balizadores, após equipados e modernizados graças a convênio da Financiadora de
Estudos e Projetos (Finep) e Marinha, também já estão aptos para utilização em
atividades oceanográficas.

Como se observa, providências concretas já possibilitaram a solução do antigo

óbice.

A crescente utilização de submersíveis em pesquisa e exploração do mar em
nosso País abre uma janela de cooperação ao Cembra com respeito ao emprego e
desenvolvimento de tais importantes atividades. Primeira providência concreta neste
sentido foi a exitosa promoção, pelo Centro de Excelência, de um Seminário sobre
Submersíveis, nos dias 10 e 11 de abril de 2014, contando com a participação de
renomados especialistas nacionais e estrangeiros (Maritec/Jamstec (Japão), Scripps

(EUA), Ifremer (França) e Kongsberg/Noruega). Do evento decorreu sugestão
encaminhada à Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar
(Secirm) visando à criação de um Comitê Executivo para o Desenvolvimento e
Utilização de Submersíveis. Pode-se afirmar que tal Seminário teve sucesso marcante
para o Cembra e constituiu-se um marco no estudo do assunto, no País, estando
prevista a repetição do evento, no futuro.

O Mar Brasileiro, nos subitens seguintes, será referido aos assuntos mais

relevantes relacionados ao seu uso ou importância econômica. Para tal, recorreu-se,
basicamente, à edição virtual de “O Brasil e o Mar no século XXI – Relatório aos
Tomadores de Decisão do País”, encontrada no site do Cembra (www.cembra.org.br),
que experimenta contínua atualização, de tal forma de cada um de seus capítulos
temáticos seja atualizado, no máximo, a cada três anos. A obra, cuja primeira edição
remonta a 1998, então sob a responsabilidade da extinta CNIO, constitui-se uma
coletânea de Capítulos elaborados pelos melhores especialistas nacionais em cada
assunto e respaldada pela comunidade nacional ligada ao mar, em vários workshops

regionais. Uma segunda edição veio a lume em 2012, com dados até 2010, adotada a
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