Page 35 - Conceitos Básicos e Estratégia
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todo  o  material  proveniente  da  estação  destruída,  para  evitar  qualquer  tipo  de
                  contaminação  ambiental;  aprovou,  após  licitação  própria,  o  projeto  de  uma  nova
                  Estação (Figura 13); e abriu licitação pública internacional visando a sua construção,
                  vencida por firma chinesa.

                         A  partir  de  1996,  os  trabalhos  do  Proantar  contam  com  a  participação  do

                  NApOc  “AryRongel”,  da  Marinha  do  Brasil.  E,  a  partir  de  2008,  do
                  NavioPolar“Almirante Maximiano”.  A Estação conta, ainda, com o permanente apoio
                  da Força Aérea Brasileira.

























                         Figura 13– Projeto vencedor para a construção de nossa nova Estação Antártica

                         Mais que exaltar o feito científico até então realizado, o que se pretende aqui é
                  realçar as oportunidades que ainda hoje se abrem para o estabelecimento de técnicas

                  e operações que o País não dominaperfeitamente. Para dar um exemplo, até a singela
                  adaptação de contêineres para uso no Continente Gelado, especialmente construídos
                  em firma de São Paulo para servirem de alojamentos, laboratórios ou locais de lazer,
                  na primeira Estação, exigiu esforço considerável, haja vista que, à época, tal atividade
                  era  pioneira,  no  País.  E  é  nesse  pioneirismo  e  na  busca  da  excelência  que,
                  conceitualmente, também se vislumbra nesse setor de atividade cientifica um eventual
                  nicho operacional para o Cembra.

                         A  Comissão  Nacional  de  Pesquisas  Antárticas,  no  âmbito  do  CNPq,  coordena

                  permanentemente as atividades científicas naquele continente.

                  4.2 – Atividades na “Área”

                         A  Convenção  das  Nações  Unidas  sobre  Direito  do  Mar  (CNUDM),  em  1982,
                  estabeleceu  as  bases  legais  para  exploração  dos  recursos  minerais  na  ”Área”,
                  considerando o seu aproveitamento como um patrimônio comum da humanidade. A

                  “Área”  é  regulada  pelas  normas  estabelecidas  na  parte  XI  da  CNUDM,  em  que  se

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