Page 38 - Conceitos Básicos e Estratégia
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5 – O CENTRO DE EXCELÊNCIA PARA O MAR BRASILEIRO (CEMBRA)
Inicialmente, cabe mencionar que, no contexto da metodologia constante na
publicação do Espaço Centros e Redes de Excelência (Ecentex) intitulada “Vanguarda –
Caminho para o Desenvolvimento Sustentável” (mai. 2013), fica explícito que a
expressão Organismo de Vanguarda (OV) inclui denominações diversas como Centro e
Rede de Excelência, Rede Temática, Núcleo, Centro de Referência, Programa, Instituto,
Fundação, Organização, Consórcio, Empresa e outros, (seguidos do tema-básico),
função de sua realidade e propósitos. Assim, em nada foi afetada a denominação
atribuída originalmente ao Centro de Excelência para o Mar Brasileiro.
Especificamente, em que consiste um Centro de Excelência (CE)? Após o
lançamento do primeiro, em 1996, pela Petrobras, com apoio da Coppe/UFRJ (sem
exemplo, no Brasil ou no exterior, que mostrasse completa identidade de propósito), a
metodologia vem sendo aprimorada, como uma das práticas reconhecidas para a
Gestão do Conhecimento. Contabilizando-se apenas os CE com participação ou
liderança da Petrobras, em março de 2008 já existiam 14 projetos implantados no País,
seis estavam em processo de implantação, e outros 19 estavam em carteira, para
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análise .
Entretanto, tal útil ferramenta – englobada, de forma mais abrangente, sob a
denominação de Organismo de Vanguarda (OV), como indicado – ainda é
desconhecida pelo grande público. Parece oportuno, assim, uma apresentação sobre
tal metodologia, em seus traços gerais, mas referida, naturalmente, ao Cembra,
sempre que possível. Para o conhecimento mais detalhado do que seja um CE, é
indispensável a leitura da publicação “Vanguarda ... “, anteriormente mencionada (ou
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efetuar consulta correspondente, na Internet ), que substituiu a anteriormente
existente sobre o tema – “Centros e Redes de Excelência – Metodologia”– Petrobras,
jul. 2008.
Depronto, cabe indicar que, se a metodologia de Centros/Redes de Excelência
carece de maior divulgação, já é bastante antiga, no País, a utilização de Redes. O
quadro 3 apresenta, a título de ilustração, algumas das principais parcerias e redes,
em nosso País. A utilização de tais redes em âmbito nacional veio apenas espelhar o
seu uso em países mais desenvolvidos ou em grandes empreendimentos, em nível
mundial. É o caso, por exemplo, da construção da bomba nuclear (resultante de uma
rede interna, nos EUA); do reator de fusão nuclear (União Europeia, EUA, China, Rússia,
5 Em qualquer das possibilidades, o empreendimento é constituído por uma rede de parcerias. Como
para o Mar Brasileiro a opção natural foi pelo Centro, é sobre tal forma de empreendimento que serão
apresentadas, preferencialmente, as considerações que se seguem.
6 www.ecentex.org.
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