Page 45 - Conceitos Básicos e Estratégia
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Quadro 4– Principais diferenciais a serem explorados pelo Cembra.
Pioneirismo no cenário nacional, que lhe assegura um amplo campo de
interesses convergentes e de demanda de Projetos Estruturantes.
A busca contínua da vanguarda e não exclusivamente a solução de um problema
ou resposta a um desafio delimitado no tempo ou espaço, integrando-se à
estratégia permanente de desenvolvimento científico-tecnológico ligado ao mar.
Seu propósito, quanto à abrangência, de valer-se de toda a malha existente em
relação ao Mar Brasileiro, reunindoatores dos campos governamental, científico-
tecnológico e das entidades em geral.
A ideia de sustentabilidade, por pretender apresentar aos parceiros líderes,
continuamente, resultados de vanguarda ou valorização do conhecimento
conquistado.
A ideia de permanência e aumento de abrangência do empreendimento,
contrastando com a temporalidade de redes, que atendem a um objetivo
específico ou de menor alcance em termos de efeitos.
A instituição de um modelo de gestão compartilhada, dotado de competências
para conduzir o empreendimento com mais desenvoltura.
A aderência, sempre que possível, aos planos de desenvolvimento nacional
ligados ao Mar Brasileiro, por sua capacidade de multiplicar resultados e ações,
transferir metodologias e estabelecer ligações múltiplas de vanguarda na
sociedade.
A ideia de segurança para os participantes, pelo fato de o Cembra se apresentar
como uma entidade unificada, portanto, de abrangência superior a do
somatório das partes, capaz, assim, de obter resultados, de forma sustentada,
mais substanciais do que cada elo poderia conquistar isoladamente.
Como informação de interesse, cabe reportar a existência de um Centro de
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Excelência em Engenharia Naval e Oceânica (Ceeno) que apresentam alguns pontos
de afinidade com o Cembra.
Adiante, serão abordados alguns atributos do Cembra, bem como conceitos
importantes para o entendimento da metodologia que o orienta.
13 Aliás, a menção ao Ceeno bem permite ilustrar a importância de que se pode revestir a criação de um
CE. Sua ativação representou uma etapa subsequente a dois PE, o do Tanque Oceânico, na Coppe, e o do
Tanque Numérico, na USP. É de realçar que verbas escassas e ações ministeriais não convergentes
impediram, durante um bom tempo, a construção de um tanque oceânico que, atendendo a todas as
motivações institucionais, permitisse a realização de provas no País. No caso da Petrobras, por exemplo,
isso a forçava a despender vultosas divisas em pagamento à Noruega, pelo uso de tanque de provas
existente em instituição daquele país.
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