Page 63 - Conceitos Básicos e Estratégia
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Seguiu-se a seleção inicial de alguns Parceiros Estratégicos potenciais e as
negociações de ações conjuntas, incluindo a apresentação da publicação e troca de
ideias sobre interesses comuns, que indicassem a formação de Projetos Estruturantes.
O núcleo funcionou, durante a fase de ativação, nas instalações do próprio
Ecentex, gentilmente cedidas.
7.3 – Estratégia para a implantação
A implantação iniciou-se após adotadas as providências finais relativas à fase
anterior.
Nela, foi formalizada a estruturação do Centro como personalidade jurídica
própria – uma Associação para fins não econômicos e sem fins lucrativos. Foi aprovado
um Estatuto e um Regimento Interno para reger suas atividades, como já indicado.
A implantação se estendeu até o final dos entendimentos mantidos com os
primeiros Parceiros Estratégicos e a implementação do primeiro Projeto Estruturante
aprovado – a 2ª edição de “O Brasil e o Mar [ ... ]”. Convencionou-se que o final dessa
fase coincidiu com a reedição de tal publicação, ocorrida em janeiro de 2012. No
período, o Cembra continuou funcionando em instalações do Ecentex.
Já é o momento de indicar porque o 1º Projeto Estruturante do Cembra – a 2ª
edição da publicação “O Brasil e o Mar [ ... ] – recebeu o grande destaque que lhe foi
atribuído. Afinal, como mencionado no subitem 7.1 anterior, o próprio Cembra surgiu a
partir de uma iniciativa que, ao início, visava tão somente a reedição de tal obra.
Para tal, cabe, inicialmente, reportar alguns antecedentes.
Como iniciativa decorrente da comemoração do Ano Internacional dos Oceanos
(1998) e da celebração do 5º Centenário da Descoberta do Caminho Marítimo para as
Índias, foi criada pela Secretaria Geral das Nações Unidas e pela Unesco uma Comissão
Mundial Independente sobre os Oceanos (CMIO). A CMIO reuniu personalidades de 36
países, escolhidas a título pessoal, para realizar um diagnóstico global e independente
da situação dos oceanos, visando a uma tomada de consciência sobre a importância
do mar para a Humanidade. De nosso País, foram convidados a participar dos
trabalhos o Prof. Israel Vargas, então Ministro da Ciência e Tecnologia, e o Embaixador
Luiz Filipe de Macedo Soares Guimarães.
Para o respaldo às contribuições de cada país, foi incentivada a criação de
comissões nacionais independentes. Assim, sob a presidência do Prof. Israel Vargas,
estabeleceu-se, em nosso país, a Comissão Nacional Independente sobre os Oceanos
(CNIO), que funcionou sob a égide da Academia Brasileira de Ciências (1996 – 1999).
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