Page 22 - Conceitos Básicos e Estratégia
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ANO NÚMERODE EMPREGADOS
1960 1.430
1965 11.600
1970 18.000
1975 23.000
1976 25.000
1979 39.155
1980 33.792
1985 21.463
1990 13.097
1995 9.206
2000 1.910
2005 14.442
2007 39.000
2009 46.500
2011 59.167
2012 62.036
2013 70.921*
(*) Até março de 2013 Fonte: Sinaval
Em fins da década de 1990, quando a indústria naval brasileira apresentava
níveis de produção muito baixos, teve início um processo de retomada do
crescimento, vinculado ao aumento da exploração offshore de petróleo. Estudos
apontam para a importância da Petrobras na recuperação dessas atividades. Novos
estímulos vieram a contribuir para a recuperação e, entre eles, destacam-se a Lei do
Petróleo, o Programa Navega Brasil, o Programa de Renovação da Frota de Apoio
Marítimo (Prorefam) e o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef),
da Transpetro.
A Lei do Petróleo (Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997) abriu o mercado de
exploração e refino, o que acelerou a expansão offshore. A Petrobras, por sua vez,
ampliou a demanda por novas plataformas e por embarcações de apoio marítimo, o
que originou novas encomendas, principalmente no Estado do Rio de Janeiro, onde se
situam os maiores estaleiros do País. Já o Programa Navega Brasil, lançado em
novembro de 2000, modificou o acesso a linhas de crédito para armadores e estaleiros,
aumentando a participação limite do Fundo da Marinha Mercante (FMM) (de 85%
para 90%) nas operações da indústria naval e o prazo máximo de empréstimo (de 15
para 20 anos). O Promef, criado em 2005, foi o estímulo mais importante e o que,
verdadeiramente, revitalizou a indústria naval brasileira, sempre muito dependente
das grandes empresas estatais, principalmente da Petrobras.
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